Mesmo não conhecendo o termo, você, sem dúvidas, já usufruiu dos benefícios da economia compartilhada. Quer ver?
Imagine a situação: você vai viajar e, em vez de ficar num hotel, prefere alugar aquele quarto extra disponível no apartamento da Isabella. E, ao chegar na cidade, você percebe que ter uma bicicleta seria ideal para transitar pelas praias próximas ao apartamento, então você aluga a bike do Lucas, pois não ele não está usando no momento e quer ganhar um extra com isso. Sim! Isso é muito comum e se baseia na chamada economia compartilhada.
Mas, o que é economia compartilhada?
Economia compartilhada é a prática de partilhar ativos subutilizados. Ou seja, é uma forma de consumo mais sustentável no qual as pessoas compartilham o uso de um bem.
Para se ter uma ideia, por meio da economia do compartilhamento, é possível ter um quarto no Rio de Janeiro por uns dias e até mesmo ter um carro diferente toda semana (e sem pagar IPVA). Isso acontece porque a lógica da economia compartilhada é justamente transformar aquelas transações em que só uma pessoa tem posse em uma transação que gera muitas outras.
Nesse cenário, a tendência é que menos apartamentos, escritórios, carros e até mesmo malas de viagem sejam vendidos, reduzindo os excessos e alimentando a coletividade.
E como funciona?
Apesar de ser um termo consideravelmente novo, a economia compartilhada vem de centenas de anos. Mesmo antes da tecnologia, você já praticava esse formato de negócio quando compartilhava suas posses com seus amigos e familiares. E, com a tecnologia e popularização dos aplicativos para smartphones, aumentou (e muito!) o alcance dessa forma de consumo.
Nesse cenário, pessoas comuns podem lucrar com aquele quarto vago ou com aquele bem em que não utiliza mais ou não com tanta frequência: o carro que você só utiliza nos finais de semana, por exemplo.
Para que isso aconteça, o “fornecedor” do bem (que pode ser também um consumidor) faz o cadastro numa plataforma de economia do compartilhamento anunciando o aluguel de um bem. Por outro lado, os consumidores que precisam daquele bem momentaneamente podem encontram a oferta por um preço muito mais acessível.
Após a negociação, ambas as partes se avaliam para que as demais pessoas saibam que tanto o fornecedor do bem, como o consumidor são boas pessoas para se fazer negócios.
Exemplos de empresas de economia de compartilhamento
São diversos os exemplos de empresas de economia compartilhada, que vão desde dividir o espaço de trabalho até compartilhar roupas e objetos. Veja só alguns exemplos:
Compartilhamento de Espaços: compartilhamento de moradias ou divisão o espaço de trabalho, onde a proposta é dividir os custos, estimular a colaboração, experiência, sustentabilidade, etc. Por exemplo: os Coworkings (escritórios compartilhados) e a plataforma Airbnb.
Transportes compartilhados: usa-se um aplicativo para alugar uma bicicleta, pegar uma carona e até mesmo compartilhar um carro, como o “Juntos” da plataforma Uber. Blablacar e 99 táxi também são exemplos de empresas de economia compartilhada.
Compartilhamento de bens: também é possível encontrar exemplos de empresa de economia compartilhada para comprar, vender e trocar roupas e objetos. A Enjoei é um exemplo claro desse modelo de transação.
Compartilhamento de serviços: um exemplo desse caso é a DogHero, uma startup brasileira que conecta tutores a cuidadores de pets para hospedar o animal e oferece ainda serviços de passeio. A GetMalas é outro exemplo, no qual você pode alugar malas de viagem por preços bem acessíveis.
Ficou com alguma dúvida? Mande sua mensagem no campo de comentários. Conte-nos também sobre suas experiências com empresas de economia compartilhada. Nós vamos adorar saber!