Cinco detalhes para se atentar na hora de migrar para um coworking

Os coworkings, ambientes de trabalho colaborativos, têm atraído profissionais das mais diversas áreas – de consultores e marqueteiros a advogados e educadores. Esses espaços, que costumam alojar startups e outras empresas, atraem pelo custo-benefício e pelas possibilidades de networking.

Uma pesquisa feita pelo Movebla e Ekonomio, em parceria com a Coworking Brasil, mostrou que, em comparação com 2015, as posições de trabalho em espaços compartilhados cresceram 54%. Além disso, as salas de reunião aumentaram 147%. No mesmo período, as salas privativas cresceram 588%.

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Apesar de o desenvolvimento dos  coworkings no mundo todo mostrar que essa é uma tendência que “veio para ficar”, existem alguns cuidados importantes que devem ser observados antes de decidir migrar para um escritório desse gênero.

“A primeira diferença entre o escritório próprio e um coworking é a privacidade”, explica Bruna Lofego, especialista e criadora do método Como Criar um Coworking de Sucesso. “Esse ponto é muito importante: saber que vai dividir o espaço e conviver com outras pessoas.” Além disso, ela enumera cinco aspectos que merecem atenção, principalmente em relação à estrutura de trabalho:

  1. Colaboradores

A estrutura operacional de um coworking é coletiva e está, normalmente, pronta. Quando essa tendência chegou ao Brasil, o serviço oferecido tinha como benefícios apenas uma estação de trabalho com mesa, cadeira e telefone. Nos dias de hoje, está prática é obsoleta. “ Dependendo do espaço, é possível contar com serviços extras de profissionais que auxiliam nas áreas de secretária, limpeza, copa, atendimento virtual, manutenção, entre outros”, elenca Bruna.

  1. Linhas telefônicas

Descubra qual é o tamanho do tronco de ramais do espaço de coworking –o mínimo é trinta. Assim,todos terão DDRs, os ramais virtuais, para usar sem se preocupar com a telefonia. Outra dica é pesquisar lugares que ofereçam chip de celular, para baratear o custo de ligações de celular para celular.

Para aqueles que acham que é realmente necessário ter uma linha individual em um espaço de coworking, a especialista alerta para algo que possa ser prejudicial no futuro. “Ao imaginar que em um espaço de escritório compartilhado exista no mínimo 45 espaços disponíveis, raramente será possível que uma secretária dê conta em fazer o atendimento de todas as linhas individuais, podendo deixar passar alguma ligação importante”.

  1. Internet

Tal como as linhas telefônicas, o serviço de internet também deve ser analisado minuciosamente. “O tamanho da banda precisa estar de acordo com o trabalho que será exercido. Um profissional que atua com vídeos, por exemplo, necessita de uma taxa de transferência maior do que outro que usa planilhas e textos”, explica.

O serviço de Wi-Fi é muito importante, principalmente em tempos em que usamos o smartphone o tempo todo. Uma dica: quando for visitar um espaço de coworking, peça a senha e fique de olho na conexão para saber se é realmente adequada para você.

  1. Localização

 Trabalhar perto de casa faz toda a diferença em qualidade de vida. Dê preferência a escritórios que sejam fáceis de chegar por meio transportes públicos ou próximo a área que reside. “Evite locais de difícil acesso. Além da qualidade de vida e do tempo que você irá ganhar, gastará menos com gasolina e manutenção do carro. De repente, dá até para ir de bicicleta”, sugere.

  1. Privacidade compartilhada

Esta é uma dúvida frequente: será que eu consigo me concentrar ao dividir meu espaço? “Escolha aquele coworking que tenha mais relação com você, e evite levar itens que tiram o seu foco para o trabalho” , aconselha a especialista.

Antes de escolher o escritório, observe como são divididas as estações. Muitos lugares oferecem espaços nos quais é perfeitamente viável ter privacidade e criar um hábito. “A rotina favorece o foco no trabalho”, diz ela.

Outra opção são as salas privativas, que aumentaram muito e já são consideradas tendência. “Há empresas que preferem alojar uma equipe de quatro ou cinco pessoas em uma mesma sala, para que tenham um espaço mais privativo. As salas são uma boa alternativa nesse caso”.

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