4 pontos que merecem atenção na segurança de um coworking

São Paulo, maio de 2017 – Por ser um espaço compartilhado com outras pessoas, uma das questões que costumam causar suspeita em relação a trabalhar em um coworking é a segurança. Esse receio é válido, por isso, quem contrata um escritório compartilhado, ou quem é proprietário de um espaço, precisa levar a sério a segurança do local.

“É normal que exista esse tipo de preocupação, já que é um espaço por onde muitas pessoas diferentes circulam diariamente, desde clientes a prestadores de serviço”, comenta Bruna Lofego, especialista nesse mercado e criadora do método “Como montar um coworking de sucesso”.

Segundo a especialista, tal como as grandes empresas, um coworking deve investir para que crimes não sejam cometidos dentro de sua área de responsabilidade. “As pessoas acreditam que a gerência desses espaços cuida de pertences pessoais e ferramentas de trabalho. Romper esse laço de confiança pode arruinar o seu negócio”, alerta ela.

Ela lista pontos que merecem atenção em relação à segurança do coworking:

Pertences desaparecidos

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2Há várias maneiras de um objeto “desaparecer” dentro de um coworking- como, por exemplo, estar embaixo de uma pilha de papéis, ou ser esquecido no banheiro por distração. Outra possibilidade é que tenha sido furtado por outra pessoa que esteve no local. Em qualquer escritório –seja tradicional compartilhado- os usuários estão sempre sujeitos a isso.

“O cartaz “não nos responsabilizamos por pertences deixados no local” não tem efeito legal. A empresa, por ser uma propriedade privada, é responsável, sim, por pertences pessoais. Para inibir esse comportamento criminoso, um coworking deve tomar algumas medidas de segurança”.

Acesso à área interna

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1Essa é uma questão básica de segurança (e de lógica): para roubar algo de dentro do escritório, é preciso primeiro entrar nele. Por isso, a portaria necessita de atenção redobrada. Uma das medidas fundamentais é ter pessoas bem treinadas trabalhando na portaria e na recepção.

“Na portaria, durante todo o expediente, é necessário checar a identificação dos visitantes e ter controle de quem entra e de quem sai. O uso de crachás facilita bastante esse controle”.

“Em um coworking, principalmente aqueles com quadro de colaboradores reduzido, é possível aprimorar a segurança usando outros métodos, como a biometria”, sugere Bruna.

Outra medida importante, de acordo com ela, é manter um arquivo com informações de identificação de todos que frequentam o coworking.

Câmeras de segurança

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4Câmeras de segurança são essenciais, pois inibem atos criminosos, tanto na área interna quanto na fachada do prédio. Se, ainda assim, um crime for cometido, a polícia terá material para identificar o responsável.

“Para a instalação das câmeras, vale a pena contratar ajuda especializada. Organize a mobília para eliminar pontos cegos”, aconselha Bruna.

“Fique também atento sempre que ocorrer mudanças nas áreas cobertas pelas câmeras”, acrescenta ela.

Localização

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5Ao escolher o local para abrir um coworking, o investidor deve observar questões como a acessibilidade de transporte, mas também se a região apresenta um alto índice de criminalidade, ou se os delitos estão crescendo no bairro.

“Por isso, o mais indicado é instalar o espaço em bairros nobres, como o Itaim e a Vila Olímpia, onde há um grande número de empresas e muito movimento comercial durante o dia. Além disso, é sempre melhor optar por um espaço em um prédio comercial em vez de uma casa, que sempre fica mais vulnerável no quesito segurança”.

“É sempre recomendado preservar as pessoas na entrada e na saída do trabalho. Por isso, a entrada precisa ser monitorada constantemente e a polícia deve ser acionada sempre que pessoas com comportamento estranho forem observadas”.

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