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Confira 4 profissões que você nunca imaginou que cabem em um coworking

Apesar da imagem do coworking ainda estar relacionada às startups, muitos profissionais estão abandonando o home office e os escritórios tradicionais e aderindo aos espaços compartilhados

A reunião de profissionais com diferentes talentos em um mesmo espaço pode ser inspiradora. Designers, publicitários, desenvolvedores e empresários de todas as áreas trabalhando juntos, trocando experiências e produzindo bons frutos.

O conceito de coworking está ligado, em grande parte, ao crescimento da tecnologia e da comunicação.  Não é à toa que espaços de trabalho colaborativos ainda são vistos por muitos como o “berçário” de startups. No mundo todo, os primeiros anos desses espaços criaram essa imagem por serem favoráveis à inovação, à criatividade e ao networking.

Nos últimos anos, porém, profissionais de áreas mais tradicionais, como advogados e professores, ou prestadores de serviços diversos – como barbeiros ou cozinheiros- começaram a descobrir esses espaços e as oportunidades que eles oferecem.

“A tecnologia hoje permite que o trabalho seja realizado de qualquer lugar, mas o home office acabou decepcionando muitas pessoas. Sem a possibilidade de trocar ideias, pedir uma segunda opinião ou tomar um café com alguém, o trabalho remoto pode não ser tão produtivo ou agradável como podia parecer há algum tempo atrás. Com isso, muitos profissionais tendem a migrar para o coworking nos próximos anos”.

“Em um coworking, as pessoas se tornam quase colegas de trabalho, não apenas freelancers isolados. Você pode criar uma forte rede de contatos e tem grandes chances de ser incluído ou dar início a um novo projeto. Qual profissional não quer isso para as suas carreiras?”, afirma.

Segundo pesquisa recente da Movebla e Ekonomio, em parceria com a Coworking Brasil, o coworking ainda se concentra em consultoria, publicidade, marketing, design e startups, mas terceiro setor, contabilidade e moda já despontam com 10% da área de atuação dos coworkers. “Qualquer profissional, de qualquer área, pode se beneficiar com as vantagens dos espaços de trabalho colaborativos”,

Veja, abaixo, alguns profissionais que estão “abraçando” a ideia do coworking:

Advogado

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Crédito: Sutterstock

Advogados buscam cada vez mais os coworkings e surgem como responsáveis por 38% da ocupação desses ambientes. “Além dos pontos positivos citados, como o networking, os escritórios compartilhados incluem uma equipe que recepciona clientes, atende telefonemas, anota recados e gerencia correspondência”, lista Bruna.

Além disso, dificilmente um advogado em começo de carreira consegue arcar com os custos de um escritório próprio em um bairro nobre de São Paulo, como Itaim ou Moema. “A localização ajuda muito na hora de conseguir clientes. O escritório precisa passar uma impressão inicial de seriedade e profissionalismo, e um bom endereço ajuda muito”, comenta.

Professor

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Crédito: Sutterstock

Professores, seja para ministrarem cursos à distância ou para oferecerem aulas particulares on-line, também já aparecem nas estatísticas. Ainda que de maneira ainda restrita, profissionais da área da educação já começaram a perceber as vantagens dos escritórios compartilhados.

“Dar uma aula on-line requer estrutura, como uma boa conexão à internet. Um coworking tem condições que facilitam e viabilizam projetos ambiciosos. Pense em lecionar em vídeo conferência para 30, 40 ou 50 pessoas. Você teria condições materiais para fazer isso dentro de casa?”

Chef de cozinha

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Crédito: Sutterstock

Assim como em escritórios tradicionais, todos esses profissionais que optam por atuar em coworkings precisam comer durante o dia. Por isso, o ramo de alimentação tem nos escritórios compartilhados uma oportunidade única de criar uma clientela fiel e diária.

“Alguns coworkings já estão abrindo cozinhas bastante completas e modernas para locação, e oferecendo uma estrutura profissional que deixaria muito chef de cozinha impressionado”, conta a especialista.

“Uma cozinha dentro do próprio coworking oferece aos profissionais que trabalham no local uma opção prática para almoçar, fazer lanches ou tomar um café. Às vezes não dá tempo de sair para almoçar devido à rotina corrida, por isso, a cozinha interna pode ser uma ótima alternativa”.

“Além disso, o chef de cozinha pode fidelizar a própria clientela que frequenta o espaço, oferecendo promoções especiais, descontos ou cartão fidelidade para quem trabalha no coworking”, sugere.

Profissional de Beleza

4O modelo de escritórios compartilhados também é viável para profissionais da área da beleza, que hoje podem alugar um local próprio para o seu negócio e dividir o espaço com outros profissionais do mesmo setor. “Alguns coworkings já estão sendo literalmente adaptados para o ramo da beleza, o que facilita a vida de cabeleireiros, manicures, barbeiros e outros que atuam no setor.

“Optando por um espaço compartilhado, esses profissionais conseguem aumentar sua margem de lucro, pois geralmente trabalhando para salões de beleza

convencionais, eles são descontados em média 40% do valor dos serviços que prestam”.

Para suprir as necessidades de um nicho tão específico, os móveis de escritórios são trocados por cadeiras de barbeiros e mesas adequadas para manicures. Nesse sentido, o modelo de coworking mostra que pode se expandir ainda mais, para diversas profissões esse é só o começo.

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