Economia Criativa é o tipo de economia que permite gerar valor econômico através de ações criativas, culturais e intelectuais que influenciam as decisões de compra.
Você por acaso já ouviu falar sobre Economia Criativa? Sabe o que esse termo significa? Em suma, essa modalidade de economia consiste em estabelecer uma relação entre a produção de bens e serviços com o capital intelectual.
Em síntese, a matéria prima oferecida por ela é o conteúdo criativo com valor econômico. Diferente da economia tradicional que perdura à base de commodities.
Quais são as áreas de atuação dentro da Economia Criativa?
A Economia Criativa, segundo John Howkins, é composta por negócios gerados a partir da criatividade e que se divide em 14 segmentos:
- Arquitetura e Urbanismo;
- Artesanato;
- Artes Cênicas;
- Artes e Antiguidades;
- Audiovisual;
- Design;
- Editoração;
- Fotografia;
- Gastronomia;
- Moda;
- Música;
- Publicidade;
- Software;
- Rádio e TV.
O trabalho desenvolvido por esses segmentos é bastante variado e pode elaborar tanto bens de consumo quanto bens sociais.
Não raro os especialistas acreditam que a economia criativa seja a alternativa para o modelo capitalista vigente.
A Economia Criativa no Brasil
O número de novas empresas, startups e até mesmo grupos ligados a incubadoras de universidades no Brasil tem crescido muito. Esse número representa uma parcela de empreendedores criativos que pensam além do escritório e visam o bem-estar de um público específico ou da sociedade.
Igualmente, os setores dentro da Economia Criativa demonstram bons números de crescimento, atingindo o número de 10% a 20% ao ano. Os lucros gerados em 2010 no Brasil ficaram em torno de 104 bilhões, representando 2,84% do PIB brasileiro.
Uma matéria publicada no site da Amcham Brasil em 2015, mostra que o setor teve um crescimento acima de 6% em 2013. Por fim, em 2015, contribuiu com mais de R$ 155 bilhões para a economia do Brasil, segundo o Sistema Firjan.
Onde estão as empresas que investem em Economia Criativa?
A Economia Criativa está impulsionando algumas mudanças significativas sobre como e onde trabalhar as ideias e projetos. Ademais, está reformulando as relações entre trabalhadores e empregadores.
Nesse cenário, o Coworking se torna o espaço ideal para o desenvolvimento desses projetos, porque além de oferecer uma estrutura excepcional, o fato de o escritório ser compartilhado oferece outras possibilidades, como: a criação de networking com outros grupos e o consequente aumento do aspecto híbrido que esses empreendedores procuram.
Até porque a colaboração é um dos pilares da Economia Criativa e possui muito match com o Coworking, uma vez que, nesses ambientes de trabalho compartilhado, as pessoas podem dar ideias e participar de projetos e causas com as quais se identificam.
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